Confidências

Confidências

A quem creio contar minhas mazelas

Os tormentos acesos em velas ungido

Desde os tempos fim daquelas ruelas

Na infância as instâncias do prurido

A quem do meio replicar rinhas de dor

Peçonha íngreme do sofrimento

Resvalos são meu aurir do torpor

Na adolescência sombria o evitamento

A quem conduzir as minhas entranhas

Ás fronhas do travesseiro bom cordeiro

Que tira os pecados vis nas montanhas

Confidencio com fé ardorosa as três donzelas

Auspiciosas e vivas transparentes na tela

Da pintura que a mim seduz sem sequelas

Antonio Domingos

05 de agosto de 2015

Rio de janeiro-Brasil

ADomingos
Enviado por ADomingos em 09/08/2015
Reeditado em 16/09/2015
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