UMA VEZ SÓ BASTA

Tocando um homem na sua arrogância

Amor, por quê?

Ouvi

O que vivo só vale uma vez

Se realmente fosse solitária a noite, morreria.

Como se fosse a sabedoria do tempo

Esqueceu que foi a prepotência do mesmo

Não sinto medo e não sentirei

Tu não é rei.

Negocia como tempestade que não soprará

Soprará sem medi a tua distância

Eu tropecei ao te encontrar

E tu torpecera ao me encontrar.

Direi como o vento que sopra e não vê

E quando menino a tristeza chegar

Só basta uma vez pela intensidade que vivo

Lembras?

Lembre-se você precisou de mim.

E sentirá que o tempo te medirá sem pressão

Mas com a angustia que nunca passará

E nessa falta voarei sem olhar para trás

Deixei de ser indefesa e quebrei minha solidão.

O destino passou e te apanhou

Não esqueceu de morrer e hoje mais triste

Não fale mais comigo e se pudesse deixe-me

Realmente pensei Eu

E não fostes TU.

Pois jamais esquecerei tua frase

De alguém que apenas se foi

Se as flores morrer e os espinhos ficam

Por quê não haveria de meu sentimento morrer?

As borboletas param e secam

Por que feriste tão cruel o que era bom

Já não ouço tua voz

Agora tão terrível pesadelo negro e cinzento

Nada nos liga e sim destrói.

A dor da perda é destruidora

Mas saber que estive e não me tocaste é pior

Tuas lágrimas virá

Pois não permanecerá eternamente jovem

Mas eu já sei

Estou engolindo palavras que eu mesma criei.

Jey Lima Valadares**Itagibá**10:00**14-09-2015

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 14/09/2015
Reeditado em 14/09/2015
Código do texto: T5381788
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.