Canto ao ser(humano)

Parte de um fluxo por vezes interrompível

Usufruído por seres que foram construídos

Com ainda incompreensível complexidade.

Movido por extremos: bondade e maldade.

Basta ver o que é que você é,

enquanto houver vida é o que será.

Um ser, nasceu assim e assim irá morrer.

Um ser, aprende e se adapta sem perceber.

Um ser, que vive por objetivos ou por viver.

Um ser, anima-se sabendo, um dia, vai desaparecer.

Um fluxo que continua entre lutas.

Sobrevivência já foi prioridade.

Hoje astutamente impera a vontade,

Embora ainda ajam por necessidade.

Para alguns ainda é, para outros será

Sempre a necessidade o que imperará.

Pois somos divididos por desigualdades

Que transparecem nossa natural maldade.

Um ser, que faz de tudo para sobreviver.

Um ser, tentando ter tudo sem saber por quê.

Um ser, que a barriga cheia continua a encher.

Um ser, que estraga o ambiente para se prover.

Um fluxo que é alterável,

Melhores atos podem ser tomados

Mesmo que vidas acabem como folhas,

Pode-se tentar fazer boas escolhas.

Seres humanos escolhem como vão viver,

Independe dos limites que os restringem,

Então é importante que venha a saber

Quem à sua volta suas ações atigem.

Um ser, que pode agir segundo seu querer.

Um ser, que é responsável pelo seu viver.

Um ser, que pode ser hábil para o futuro ver.

Um ser, no qual a esperança tenta prevalecer.

Thiago José
Enviado por Thiago José em 03/10/2015
Reeditado em 20/10/2015
Código do texto: T5403409
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