SÃO MINHAS!
Mãos itinerantes, mãos de uma poeta aprendiz
Mãos a quem o tempo conferiu suavidade e calma
Mãos que agora entrego e bendigo a minha alma
Para ela te declamar os versos que eu sempre quis
xxx
Mãos cansadas de escrever tantas atas e poesias
Sumários diferentes por longos anos ou até dias
Mãos que escrevem pacientemente o livro da vida
Como passe da nossa existência sem despedida
Mãos frenéticas, traduzidas, leves, que não param
Só precisam de um amor determinado e ora audaz
Que incentive as suas obras trazendo carinho e paz
27/10/2015.
Esperança Vaz