Estranha

Estranha

É a estranha que vem,

Que chega e que passa,

Buscando espaço para sua inquietação.

Pensando ser fácil o caminho encontrar!

Estranha no dia, na noite, na festa,

na rua, na vida, enfim,

Segue vivendo a profunda

Estranheza de por estranha passar.

Extraviando-se, ela se perde,

Por conta de alheias incompreensões,

Pelo simples fato de destoar?

Em se perdendo, quantas vezes, se acha,

Alimentada pela intuição do bem e da verdade.

Enquanto colhe sorte,

Sorve também desilusões,

Segue, segue fazendo a diferença.

E sempre estranha há de ser.

Será sorte, destino, imposição da vida?

Ou será sina ?

Coisa de anjo estranho que predestina?

Evane
Enviado por Evane em 12/11/2015
Código do texto: T5446834
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