ESPERANÇA

De repente, sente-se a dor de uma causa desconhecida.

É certa a entrega pela incapacidade de se [re]conhecer a raiz do mal.

Saber-se-ia se o infortúnio tem fundamento coerente com a realidade circundante?

Doravante os fatos, é passível de desdém, de descrédito, é ignorada pelos seus, pelos nossos, pelos de outrem...

Sentir é viver.

Viver é doer.

Doer é querer morrer.

Morrer é tentar renascer da chama que ainda se sente, que ainda queima.

Agarre-se ao que ainda lhe importa sem se importar com o importante alheio.

Há sentimento, há vida, há dor, e há morte.

Todavia, ainda há a ESPERANÇA.

FÁBIO BARBOSA
Enviado por FÁBIO BARBOSA em 13/11/2015
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