Tentativas inóspitas de diplomacia

O diálogo,

Usado para expressar suas ideias, convicções, emoções,

Por diversas vezes vassalo

Dos dialetos que carregam suas insondáveis conclusões.

É difícil, delicado, arriscado,

Propor algo a mais de cunho opositor e inovador,

Sob o risco de ser apedrejado

Pelo poder infundido no pensamento que fora do estático

Algo se provou,

Condensou

Ou simplesmente dispersou.

Verdade absoluta,

É pura ilusão, utopia,

Revolucionaria e concuta

Quem sabe ao certo quem a carregou?

Foi uma forma de combater soberbia

Que apenas o mais simples dos homens a comprimia.

Suas palavras eram fortes e inspiravam o melhor,

E ao mesmo tempo se voltavam contra sua natureza,

Para provar que o Fogo Renova Incessantemente a Natureza

Que a morte é o prêmio maior

Mesmo aquelas que enchem o ser de sentimentos, em toda a sua dureza.

Caminhei ao lado dessas certezas

E nunca sequer as compreendi veridicamente.

Foram todas as vicissitudes que fizeram das impurezas

Um renascimento para mente.

Porque os fundamentos que detiveram sempre a margem

Da mais densa loucura

Por hora os momentos pretéritos alardem

E comprimem ínfimas partes desta estrutura.

Poderia o homem ter incertezas,

E lutar incessantemente contra sua natureza,

Não enxergar em si as belezas

E consequentemente busca um sentido distorcido de realeza?

“Quem sabe ao certo? ”

O homem acredita em seus ideais,

E enxerga, assim passa a ver de perto

O caminho de suas propagações.

Os dias desleais,

Serão um sumo aprendizado,

Pois os pesares – tantos reais quanto irreais –

Poderão ruir em um dia uma fundação.

Quem crê que a verdade tem uma só faceta,

Está aderindo a tolice,

E possivelmente o faz com a estreita

Que a tarja de cegueira se mostra na crendice.