Morada da opulência
Aos leigos,
Que vivem em extrema pobreza de espírito,
Consideram muito, julgando com grandeza seus feitos
Que carecem de humildade e muitas vezes, com arrogância
Perscrutam honorários para curar seus delírios.
Moram na opulência,
E acreditam construir um mundo melhor,
A base de seu intelecto, que o exaltam em reminiscência
Por pensarem que um dia portaram a luz, o enaltecer de sentir-se maior.
No passado em seu súbito lapso,
O pensaram fazer: “Pela Lei do Progresso”,
Ainda vivem presos a seu misero passo
O qual de modo explícito é motivado pela: “Bandeira do Regresso”.
E todo ser humano é apenas homem,
Nada mais que uma consciência animal inteligente.
Por vezes as propostos de soberba o consomem
Tornando-os seres embriagados e dementes.
Dialetos, os que dizem sobre autossuficiência,
Permeiam sempre as mesmas ideias,
Com parâmetros da ciência
Obscura ou incompreensível de real intento evolucionista – dispneia
Deixando o cérebro ludibriado, não sendo lúcido
Sob o fascismo reacionário,
Não tendo a polidez do ser rustico
Sucumbindo ante seu semblante, um rompante – do ego salafrário.
Seu condutor se diz,
Como uma xícara a receber conteúdo,
Tentando em si banhar-se em verniz
Seu coração convicto torna-se mudo.
Porque em determinada hora,
Atacarão a esmo,
Para defender fortuna e proclamar o que dizem ser direito de mora
Seriam eles, o que julgam ser mesmo?