A vida prematura

A existência,

Sempre permeada de acasos,

Casos e entonações.

Tanta convalescença

Nos frágeis e belos vasos,

Marcantes pelo conteúdo

E menos expressivos por seus padrões.

A vida prematura pelas ações,

E arreios,

Consorte de tantas lições

Em teus seios as emoções

Por vezes sem freios

Entretanto, cheios de ternas

Concepções e duras provações.

Mulher, flor, menina e imensidão

Tudo cabe na mesma canção,

Que remete a inspiração

Verdades de uma mesma versão

Intenção e coração.

Pois nada difere,

Uma flor de uma rosa,

O que fere

É menção errônea a genuína prosa

Que cativa o mais vil e indiferente

Espírito de luta e guerra

Que nunca se entrosa.

A escolha de viver,

É liderar felicidade,

Ou sucumbir em agonia,

Sem jamais necessitar de algo a ter

Envolver,

Como uma peça trágica de antiguidade

Sem possuir cumplicidade

Ou antagonia.

Triste é não partilhar o mundo,

Sabendo assim que toda a vida,

Torna-se prematura

Passível de loucura,

Assim imundo

Pode ser não amar e repassar

Essa ideia que nunca deve ou deverá

Ser contida.

Aos que sofrem - dê-lhes amor,

Aos que sonham:

Os presenteie com esperança,

Aos que negam sua cor

Infunda dignidade

Para que os que a tudo estranham

Vivam o conto de perseverança

E concebam a vida com mais calor.