SOPRO

(Sócrates Di Lima)

Sinto na tez um sopro...

De vento...

...de brisa!

Nele tem um escopo,

No bojo um sentimento...

que o destino reprisa!.

Sopra-me a alma sóbria,

Sob um Sol de veraneios,

Minha atenção redobra,

Já chorei em meus esteios.

E abro o livro das minhas verdades,

Releio minhas páginas amarelas,

Redobro as minhas saudades,

Meus pensamentos nelas...

E vejo seus olhos entre nuvens,

Pássaros cortando os céus...

Pego-me em nó,

quando apenas tu vens,

Sempre quando estou só.

Ai! meus ais em águas turvas,

revoltas em borbulhas ....

Nem sinais de chuvas,

Como se Eu, preso em bolhas.

...sinto seu toque sutil, assim...

Em mãos que se afastam nas curvas sinuosas...

Mas, deixa a sensação de saudades ruidosas,

Gritando n´alma como teu sopro em mim.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/02/2016
Código do texto: T5529983
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