O tempo

Silenciosamente, desliza através dos ponteiros dos relógios dos Homens; que, desapercebidos de sua passagem, o ignoram para seguir em sua lida diária, contida dentro do próprio (tempo), que flui...

Busco avidamente entender esta passagem, que desbota as cores e enruga nossos semblantes, lentamente ...

Não percebemos seu fluir, até que tenha chegado a derradeira hora da despedida, certa e devida a todos os Homens.

Ignoramos em nossa aflita e contida passagem, a percepção do existir, a importância do entender a preciosidade das horas contidas em nossos dias, nos meses, nos anos de nossas vidas...

Provedor de todos os acontecimentos da História desde os primórdios, nele estamos contidos inexoravelmente para uma jornada finita.

Tempo, nele contido estamos, por determinado maior ou menor traçado, a depender dos caminhos escolhidos ou determinados (?) para nossas existências.

Sigo buscando entender sua passagem...

Tempo, tempo, deslizas entre os minutos de nossas horas, vagarosamente...

Minando nossas energias vitais, embranquecendo nossos cabelos, dita-nos que o amadurecimento vem com o fenecer da matéria...finita matéria!

Enfim! És o pino da balança! Terminantemente provas, que todos os homens são iguais, em sua existência, fragilidade e finitude diante de teu passar...

Enfim, és o dono de toda existência contida em tua passagem!

Sigo buscando te entender...

Tempo, tempo, deslizas silenciosa e vagarosamente, ausente de fim!

O Galvez
Enviado por O Galvez em 12/02/2016
Reeditado em 13/02/2016
Código do texto: T5541650
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