RETORNANDO
            Do jeito que vim  
           vou voltar...    
          Do vinho à água,
          do móvel à madeira,
          da joia  à pedra
           bruta...
           Da auto-estrada
           à picada,
           da planta ornamental
          à floresta,
          do ancião ao
          feto...
          Aqui desse mundo
          do começo... da morte
          ao nascimento,
          onde tudo era encanto,
          onde não havia dor...
          Quando tudo era amor,
          diferente daqui da crosta...
          Lá onde os anjos voejavam,
          era calma e alegria... o silêncio
         pertencia à ordem da paz, e
         não se sabia desse mundo
         tão esquisito de expiação
         e de mortes...
         De medo e do perigo,
        desesperança sem sorte...
        Vou voltar para meu mundo,
        minha verdadeira vida,
        de pureza e arte...
        Viver sem máscaras e
         sem o disparate do
         desse odioso disfarce...!

 
Alkas
Enviado por Alkas em 17/02/2016
Reeditado em 17/02/2016
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