PÁSSARO, PASSARINHO...
          Ele cantava a luz
         com seu canto miudinho
         de réstia.
          Carregava consigo a paz
           de onde vivia e morava...
         Eu que vivia minha dores,
         minha dores ele me
          aliviava...
          Depois da tempestade
           depois da tormenta,
           ele vinha e encantava...
          Nas horas incertas chegava,
          e tudo se repetia...
           Meridianamente clara
           sua vozinha soava na
           certeza do dia...
           Mas a vida é incerta,
           certa vez não apareceu...
           Porque tudo muda e ele
           se foi... para outra luz
           talvez !
           Seu canto passou... para mim
           foi como exílio, fiquei no ócio...
           Ele foi buscar outro nicho,
            achar outro ninho... adeus !
            Meu pássaro da lembrança,
             meu passarinho... !

 
Alkas
Enviado por Alkas em 18/03/2016
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