Onde o meu amor está?

Não queria escrever, quantos textos não mostrei. As palavras, as joguei fora? Não, eu as escondi para mim. Aquela poesia que o mundo não vai conhecer é o meu sentimento que não vai ser exposto. A minha vida vai seguir...

Se eu falo, não consigo viver; se eu vivo, não consigo falar.

 O que me assombra é a hipocrisia: À mistura de esperança e realidade, de medo e verdade, de paixão e amizade.

 Eu penso, mas não posso falar; eu choro, mas não posso parar. Se paro, eu caio; se corro, eu caio; se ando escorrego e caio. O que me joga! É a distancia, é a dor, é o medo, é o apego.

 É o amor, a amizade, um sonho, um pranto. Não há nada mais a fazer, a não ser esperar. Esperar pelo que já sei, por um desenho que já vi.

Desenho tão belo, feito o amor; amor tão belo, feito um desenho. Desenho que fiz. Amor que me foi roubado e logo depois abandonado. Por que tirar de mim o meu desenho?

Mãe eu sou uma criança, uma criança que fez um desenho, mas não sabe explicar onde seu desenho foi parar. Onde o meu amor está? E eu já não posso mais falar.