Calmaria

CALMARIA

não tenho pressa

não mais que ontem

nem que anteontem

dádiva suprema

da bem-vinda maturidade

(se bem, que às vezes me sinto tão criança...

mas já não me contorciono

dentro de mim há um lago

tão calmo, tão silencioso

(mas, às vezes choro copiosamente e depois calo...

ah! o silêncio do recém-pranto...

não correr mais para o nada

não esperar que se cumpram promessas

em vão debater-se

eu acho que ainda espero

alucinada calmaria

Magda L Carvalho
Enviado por Magda L Carvalho em 30/03/2016
Código do texto: T5589825
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