Um quase nada
Que posso eu fazer
se tudo terminou assim?!
Tão rápido...
Em movimentos quase técnicos
como máquina...
Que posso eu dizer
dessa bela bola de fogo
acesa, mesmo depois do lodo
aqui dentro de mim?
Não devia ser assim!
Que posso eu pensar do sonho?
Um merda de um tristonho!
Sádico, pródigo e justiceiro...
Minha lâmpada da sanidade acabou de queimar
Tão rápida...
Em movimentos quase exatos
como o mar...
É o circo das emoções de plástico,
A teoria populacional malthusiana!
O terror como forma de apocalipse...
Que posso eu pensar disso tudo?
Um mudo...