O poeta e a natureza
No silenciar do pensamento
Som de cachoeira
Ao longe sopra o vento
Descendo ladeiras
Essa estrada é infinita
Os olhos não enxergam o fim
A natureza é tão bonita
Com seus canteiros de jasmim
Na sombra dos sonhos impossível
O poeta se protege do calor
Tudo aqui fica visível
Uma fruta vermelha e seu sabor
O néctar dos deuses
Salivando meus desejos
Por inúmeras vezes
Milhões de beijos
A natureza é tão bonita
Deitado numa rede preguiçosa
O bom da vida na exata medida
Um banho refrescante de pétalas de rosa
Agua cristalina
Fonte da juventude
Luz que me ilumina
Clareia minhas atitudes