Lágrimas

Quantas choram e vão
As horas que perdem recorda tanta gente
Em pranto a um fracasso
E nem pela aflição de um só momento
Não te queixas que magoou o sofrimento.
 
Ergue – te de ti mesmo
E busquemos a agir
Para estender o bem ao nosso alcance

Se podes trabalhar
Não fales de amarguras
Desengano tristeza ou cicatriz!
Porque sorrindo ao outro por amor
Já tem por dom de Deus o coração feliz!

Se caíste em serviço
Levante e caminha
Por nada se envergonhe
Comece outra vez
Nem se humilhe, roga auxílio a um companheiro
Ainda moras na terra
Não no país dos anjos

Lembra quantos irmãos ainda hoje
Clamam desesperados
Sobre a luta sombria, dos que se entregam a revolta
Esquecida pela rebeldia

Quantos fazem o luto
Situando na morte a última esperança
Quantos caem aos gritos de remorso na
Delinquência que os arrasa.

 
22/05/2001
Mara de Andrade
Enviado por Mara de Andrade em 22/05/2016
Reeditado em 23/05/2016
Código do texto: T5643496
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