REFÚGIO

Novamente volto à cabana

O local na praia

Onde me refugio

Diante do Criador

Olho para o mar

E vejo como as ondas pululam

E diante de tanta agilidade

Vejo um festival de champanha

Continuo olhando para a amplidão

E sinto a brisa acariciando minha face

Que belo chamego

Até minha alma suspira

Hoje a chuva deu lugar ao sol

Que parecia bem tímido

O azul da abóboda celeste

Com sua camada de algodão

Começo a perscrutar

E me vejo obrigado

Diante de tanto encantamento

Tributar louvores ao Criador

Ainda diante do Redentor

Vejo como sou pequenino

Observo como tenho sido falho

E agora rendo súplicas a ELE

Estar na cabana

É como se estivesse no divã de Deus

Onde lanço sobre o Divino

Todas as minhas debilidades

Quando menos se espera

O tempo passa

A terapia acaba

Despeço-me da cabana e vou embora.

Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 23/07/2016
Reeditado em 10/08/2016
Código do texto: T5706917
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.