Eu, a janela

Eu, de mim mesmo não paro

Só acredito no que for possível acreditar

Não sou nem mais, nem menos

Sou a versão menos complicada

E mais solta por si mesma

Sou parecida com o sossego da janela

E em nada as palavras voam,

Elas se divertem.

Verônica Vianna
Enviado por Verônica Vianna em 12/10/2016
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