MEU SERTÃO

Por que tanto preconceitos com o povo Nordestino.

Ninguém enfrenta uma luta tão difícil como nós, Nordestino.

Da água que vem e água que vai

Da terra que fica molhada, mas em seguida volta a secar

Muito seca, anos de secas

É o que passa o povo do sertão.

Do menino que brinca de baladeira, da mulher rendeira lá do Ceará

Do homem boiadeiro que canta para não chorar

Por que tanto preconceitos com povo do Nordestino.

A seca que castiga.

A fome que passa o povo do sertão

E o gado que morre

É triste ver seu menino.

O rio tão seco que racha o chão

É o sol queimando o sertão.

Meu Nordeste tão carente, mas de povo valente e decente.

Com sentimento, canta e conta sanfoneiro e o violeiro.

Faz do teu canto uma oração

Pedido a Deus para molhar esse Chão.

Meu agreste, meu sertão

Tenho orgulho do meu povo do sertão.

Caatinga e aridez, solo pedregoso é tudo que tem o povo do sertão

Gilson Cesário
Enviado por Gilson Cesário em 02/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
Código do texto: T5810707
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