(IN)VERDADES

Não usemos mais este abstrato querer

Como uma inverdade entre nós,

Como se não fosse provável...

Será que sou apenas eu a sentir

O frio na barriga

Arrepios

Calafrios...?

O impasse do momento

Requer urgência...

Paciência eu tenho de cor

Mas desata esse nó de uma vez!

Estás a negar.

Estou a teimar.

Mas nem os encontros casuais acontecem por acaso...

Minhas profundezas

Tuas incertezas...

Te trago flores

Me cortas com lâmina!

Meus lábios gritam:

__ME SALVA!

(Só tu podes stalkear minha alma!)

Não me prometas nada,

Apenas entra nos porões da minha casa,

Se acomoda um pouco,

Toma mais uma taça...

Deixa teus anseios lá fora.

O que mais importa agora...?

O que tens a perder...?

Todos temos um código de conduta

Mas, escuta,

Não vais conseguir por tanto tempo se esconder.

Se não foi ontem,

Se não tem sido hoje,

Se não há de ser amanhã,

Não sei...

Meu contrato com o tempo

Não me permite estipular horários pra acontecer.

Eu apenas vivo minhas (in)verdades.

Sem medo de encarar os fatos

E tu, do que tens medo de viver...?

Virgínia Moreno
Enviado por Virgínia Moreno em 29/11/2016
Código do texto: T5838728
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