(IN)VERDADES
Não usemos mais este abstrato querer
Como uma inverdade entre nós,
Como se não fosse provável...
Será que sou apenas eu a sentir
O frio na barriga
Arrepios
Calafrios...?
O impasse do momento
Requer urgência...
Paciência eu tenho de cor
Mas desata esse nó de uma vez!
Estás a negar.
Estou a teimar.
Mas nem os encontros casuais acontecem por acaso...
Minhas profundezas
Tuas incertezas...
Te trago flores
Me cortas com lâmina!
Meus lábios gritam:
__ME SALVA!
(Só tu podes stalkear minha alma!)
Não me prometas nada,
Apenas entra nos porões da minha casa,
Se acomoda um pouco,
Toma mais uma taça...
Deixa teus anseios lá fora.
O que mais importa agora...?
O que tens a perder...?
Todos temos um código de conduta
Mas, escuta,
Não vais conseguir por tanto tempo se esconder.
Se não foi ontem,
Se não tem sido hoje,
Se não há de ser amanhã,
Não sei...
Meu contrato com o tempo
Não me permite estipular horários pra acontecer.
Eu apenas vivo minhas (in)verdades.
Sem medo de encarar os fatos
E tu, do que tens medo de viver...?