Legítima.

Dilacerando sua ágil presa.

Pois, no submisso vaso de barro,

Esterco é a pele do mortal!

Pelo solo das ávidas transgressões.

Águia de asas cantaroláveis,

Cá, num mundo as vezes distante'

Lá, por entanto, alo de destino.

De vasta razão é seu ataque.

Na gaiola o seu olhar drena,

Mas, de sorte, sua vida, vessa'

À liberdade de viver nos céus.

Lugares, de uma ceifa fácil;

No mérito da legítima defesa.

Na vênia de um ser potente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/12/2016
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