Ambição descomunal

Da faísca ao fogaréu

Ambos nascem da centelha

Que queima sem pretensão

Consome ao seu redor

Na esperança de ser maior

Centelha aspirante

Esta que não tem noção

Perigos ela emana

Como se estes fossem razão

Razão pra quê?

Seu ardor infeliz basta

Centelha antes inocente

Não passa agora de um calor demente

Que ao seu redor consome

Juliano Cavalcante
Enviado por Juliano Cavalcante em 29/12/2016
Código do texto: T5866898
Classificação de conteúdo: seguro