Ambição descomunal
Da faísca ao fogaréu
Ambos nascem da centelha
Que queima sem pretensão
Consome ao seu redor
Na esperança de ser maior
Centelha aspirante
Esta que não tem noção
Perigos ela emana
Como se estes fossem razão
Razão pra quê?
Seu ardor infeliz basta
Centelha antes inocente
Não passa agora de um calor demente
Que ao seu redor consome