" SONHOS"

Findou dois mil de dezesseis,

Chegou dois mil e dezessete,

Espera-se ser dessa vez,

Que o amor jogue confetes,

É noite de alegrias,

Muita gente festejando,

Tem bebida tem folia,

E tantos comemorando,

Achegada de novo ano,

Renovadas esperanças,

De um mundo mais humano,

Recheado de bonanças,

Tantos tentam esquecer,

Das mágoas do velho ano,

Esperando vir nascer,

E a se cumprir cada plano,

Que por certo cada ser,

Tem seus desejos contidos,

Sem de nenhum esquecer,

Mesmo os menos preferidos,

Aqueles sonhos guardados,

No encovado do coração,

São assim ré- planejados,

Com muita satisfação,

Sonha com um bom emprego,

O pobre desempregado,

Pensando em ter mais sossego,

De um mundo conturbado,

Quero encontrar um amor,

Sonha o homem solitário,

Pois ele é que dar sabor,

A um coração fechado,

Ano novo que beleza,

Os corações palpitando,

Muita comida na mesa,

Poucas barrigas roncando,

Diante da grande crise,

Que nossos pais enfrenta,

Que se apague as cicatrizes,

Que tanto nos atormenta,

Sonha o triste e acabrunhado,

Achar a paz interior,

E o fraco e debilitado,

Sonha enfim com mais vigor,

O que se passa na mente,

De milhares nesse dia,

Levar a vida pra frente,

Repletos de euforias,

Não se espera tempos ruins,

A cada ano que nasce,

A cada ano é sempre assim,

Até que os festejos passe,

Sonhemos com mais amor,

Vamos driblar as tristezas,

Mesmo em lutas e suor,

Que tal mais delicadezas?

Vamos ser mais pacientes,

Com aquele que vivemos,

Plantar a sábia semente,

Pois só assim venceremos,

Está nos planos de Deus,

Humanos de mais calor,

Sejam ricos ou plebeus,

É tão bom calar a dor,

Sonham até as encalhadas,

Encontrar a cara metade,

Pra não morrer desposada,

O amor é a prioridade,

Mesmo vendo que na vida,

Há enormes labirintos,

De chegadas e despedidas,

E de situações sucintas,

E assim cada ser espera,

Uma nação compassiva,

Seja outono ou primavera,

Minha escolha é decisiva,

Assim aos pouco iremos,

Escrevendo nossa história,

Da agenda que recebemos,

Do grande senhor da gloria,

Então em dado momento,

Dar-se a última badalada,

Do grande relógio tempo,

E nossa agenda é fechada,

E o que cada um escreveu,

Não pode mais ser mudado,

Serão só os registros seus,

Que estarão ali gravados,

Pois eles serão usados,

No nosso acerto final,

E o que estiver registrado,

Sejam de bem ou de mal,

São eles quem vão decidir,

Sejam valentes ou mofinos,

Disso ninguém vai fugir,

Diz então o autor divino,

Não queiram se iludir,

Como se fossem meninos,

Assim iremos descobrir,

Qual será nosso destino?

Cosme B Araújo.

02/01/2017.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 02/01/2017
Reeditado em 03/01/2017
Código do texto: T5869815
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