FILOSOFOTOS

FILOSOFOTOS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A arte de se tirar fotos a registrar o acontecimento fugas,

Dos carros, das paisagens, dos temporais,

Das casas, pássaros, dos lares entregues aos casais,

Pelo escore de vida dos vegetais e dos animais.

Daquilo feito de gostoso em que alguém a repetir pede sempre mais.

Dos portos ou litorais a visão de tudo acima do cais,

Ou ouvindo uma música saudável como jazz,

Beijando no rosto ou na boca como animais,

Ou manchando algo como de limpeza a aguarrás.

Selfies pra quem fica de frente ou mesmo de trás,

Surpresas a quem só pensa na diversão pra logo mais,

Por pessoas que por coragem tudo faz,

Dos respeitos as origens com fundamentos vindos lá de trás.

Na bela pose por algo que nunca se desfaz,

De uma bandeira branca por uma busca incessante pela paz,

Das lembranças de algo que toda saudade traz,

De uma bela menina a um do garboso rapaz.

Do mal ou bom cheiro que se exala por algum invisível gás,

Esquecimento tristes ou alegres naquilo que se desfaz,

Sorrisos ou lágrimas faz-nos olhar pra quem vem atrás,

A tudo de bom em que se pedem constantemente a mais.

Dos bosques, praças, jardins, campos pelo momento apraz,

Formando emparelhados ou em filas faz das fotos como registro audaz,

Sentado ou em pé em qualquer lugar é o que repetidamente sempre a faz,

Pela cambalhota, pulos, saltos ou escaladas apraz.

Deitado, de pé, de joelhos, de cócoras ou de algo mais,

Ao que se irá guardar como recordação exaltando o momento que a algo semântico a satisfaz.

Como de recordação a nada a mais.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 07/01/2017
Código do texto: T5874529
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