Consecutiva.

Longe de ti, a distância se magoa'

Mas, quando se senta nas falésias,

O horizonte se timbra de temporais.

E as flores, caem sem a primavera.

Entanto o mar, se aproxima rápido;

Tirando nossa face da solidão'

Buscando nossas lágrimas no tempo.

Molhando as areias do sofrimento.

E deste lodo nosso corpo, ressurge'

Não devemos culpar a saudade'

Sobre as intensas trevas do espírito.

Se o seu peso, não quebrar janelas!"

Soltando nosso coração aprisionado...

Pois, vida, que ama, renasce consecutiva.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/01/2017
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