Morre o poeta
Morre o poeta com ele as rimas, quadras e versos...
Sonetos, acrósticos, repentes e trovas.
Jaz o poeta das longas e admiráveis poesias!
Descansa o seu corpo na tumba fria.
Os olhares petrificaram, sua voz calou-se!
Hoje não tem declamação apenas um soluçar,
para relembrar da pura e doce poesia
que para muitos soavam como melodia.
Vai poeta, poetar nos remansos,
a beira dos barrancos, no luar sobre as ondas do mar...
Quem sabe? Vem soprar em meus ouvidos
para que possa declamar e que meus olhos
parem de lagrimar.
Agora posso dizer vai poeta, poetar
a todos os cantos até na queles que não posso Chegar.
Amaury Nogueira
Poeta Paranaense