Morre o poeta

Morre o poeta com ele as rimas, quadras e versos...

Sonetos, acrósticos, repentes e trovas.

Jaz o poeta das longas e admiráveis poesias!

Descansa o seu corpo na tumba fria.

Os olhares petrificaram, sua voz calou-se!

Hoje não tem declamação apenas um soluçar,

para relembrar da pura e doce poesia

que para muitos soavam como melodia.

Vai poeta, poetar nos remansos,

a beira dos barrancos, no luar sobre as ondas do mar...

Quem sabe? Vem soprar em meus ouvidos

para que possa declamar e que meus olhos

parem de lagrimar.

Agora posso dizer vai poeta, poetar

a todos os cantos até na queles que não posso Chegar.

Amaury Nogueira

Poeta Paranaense

Amaury Nogueira
Enviado por Amaury Nogueira em 23/01/2017
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