POR ENTRE QUATRO PAREDES

POR ENTRE QUATRO PAREDES

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Por entre quatro paredes depois de se trancar as venezianas, portas e janelas,

Uma privacidade desponta a liberdade da pose no jeito ou tipo que se quer,

Numa cama, chão, sofá, pra repouso estendido como uma rede,

Debruço, de barriga para cima, com tudo em cima, ou nada por debaixo como posição do homem pra mulher.

Sedento a carência múltipla pela boca seca ou úmida a quem sente a sede,

Desabotoando as roupas intimamente como do soltar as vestes presas das fivelas,

Dos parafusos que entram atarraxados pelas porcas tendo de suportes os orifícios das arruelas,

No particular de um muro bem alto, ou de reforçadas, emboçadas e pintadas pelos lados internos das paredes.

Violências dos golpes pelos covardes que se acham que sabe o que quer,

De uma pintura a qualquer cor, como de vermelho, branco, preto, amarelo e verde.

Daquilo que se vê no atravessar do olhar pelas gretas das curiosas bielas,

Do que está estampados pelas suas dimensões como vistosa aquarela.

Matando ou morrendo a postura de uma novela qualquer,

Como de costumeiro ou de casualidade na vontade que quiser.

Pelos confortos as coisas acontecem melhor pelo balanço de uma rede,

Das mais feias como de melhor por igualar comparando as coisas mais belas.

Pelo silêncio a ruir romântico por dentro desta analógica cela,

Dos binóculos, lunetas ou óculos que avistam algo lá de dentro nas sacadas dos alpendres.

Olhares daquilo que de bom os olhos vedes,

Dos frutos que estão maduros pra saborear, ou de quando não estão pronto por estar verde.

Por tudo que rola no leito quente de uma sequer rede,

Das fronhas, lençóis, cobertores ou preservativos pelo que de surpresa vier,

Do calor que esquenta ou do frio que a tudo gela,

No tear das fontes que formam espécies reluzentes a raiz de produtiva costela.

Na sua emissora preferida a escolha do canal denominada como rede.

Por se fazer aquilo do que bem quiser,

A luz de um lampião, candeia, lâmpada de qualquer gênero ou a vela,

Boca seca daquelas que suplicando demonstra muita sede,

Tudo pode acontecer a privacidade e na particularidade entre o entretanto das quatros paredes.

Segredado por uma imagem em uma tela.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 31/01/2017
Reeditado em 31/01/2017
Código do texto: T5897978
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