POR UMA BICICLETA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sobre duas rodas tente se equilibrar,

A ginástica pra que tem que pedalar.

Numa velocidade única a correr,

Ou a diversidade de quem quer brincar.

Aros ou raios a qualquer peso sustentar,

daquilo que precisamos carregar pra entregar e depois receber.

Cilinho pra algo carregar,

Porta embrulho pra algo leve ou pesado locomover,

Transportar.

De lá pra cá ou daqui pra lá a algo levar,

pessoas, embrulhos ou correspondências a entregar.

Veículo que as vezes faz pra trabalhar,

Pelas rodas que giram a rodar,

Que faz seu condutor se movimentar.

Daqui pra lá, de lá pra cá a conduzir por cada lazer.

Por bem perto a que tem que se locomover,

Melhor do que a pé a correr,

Corridas sobre disputas a alguém vencer,

Da movimentação que pra muitos faz com que venha pela idade a rejuvenescer.

Não vamos poluir o meio ambiente a desobedecer,

Enchendo de gazes venenosos na nossa atmosfera a estremecer,

Só tendo a sua bicicleta é motivo de não gastar,

Um pouco poupado que dá a alguém pra se sustentar.

Das faltas daquilo de quem possa tudo ter,

Das sobras que de lucros vai a algo empapuçar,

Do tombo que pode doer,

Ou do equilíbrio a que possamos andar.

É uma bicicleta que sobre duas rodas mais veloz possamos andar,

A tão distante de um retardatário a que possamos ver,

Se é gente ou bicho a que possamos apostar,

Na pressa ou vagareza a que estamos a algo alcançar.

Sobre as suas ambas esferas vamos andar,

Andar de bicicleta a que temos de sempre pedalar.