Chão de aurora

Chão de aurora,

Compreendi o silêncio profundo,

A solidão que permanece em mim,

As paredes testemunham os gritos desesperados,

Falam debochadamente,

Enquanto me desfaço em lágrimas,

Que caem no chão como gotas de tristeza,

Misturadas às cinzas levadas pelo vento.

O céu negro esconde as estrelas brilhantes,

A lua rachada chora silenciosamente,

E aqui na terra, homens desamados,

Armados com ódio e repúdio.

Flores negras murcham no campo,

Enquanto auroras verdejantes atravessam os céus de guerra.

Nesse cenário psicodélico e sombrio,

A esperança parece distante,

Mas é nas trevas que a luz mais brilha,

E é na guerra que a paz se revela.

Que possamos encontrar a beleza na escuridão,

E plantar sementes de amor e compaixão,

Para que as auroras verdejantes floresçam,

E tragam um novo amanhecer de transformação