PINTAR E BORDAR

PINTAR E BORDAR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sairei pelas ruas a fim de bagunçar o coreto,

Não haverá chances e nem indícios de alguém a seguir,

De uma roupa combinada a aproximação do preto,

Por onde tenha regras a expor satisfação por caminho a onde ir.

Das bebidas beberei até a última gota,

Sobre aquilo que sentimos a encostarmos uma boca a outra boca.

Bajularei as janelas pra derrubar todos os vasos floridos,

Rasgarei ou tirarei as minhas roupas seja para as prostibulas ou para as donzelas.

Das cargas e sobrecargas que vem sobre qualquer castigo,

Pelo abrir das portas convertendo as fechaduras ou tramelas.

Pra arranjar muitas brigas com confusões aos seus fantasmas,

Dos sintomas daqueles que se esta por detrás das asmas.

Dos perigos das imprevisíveis armas.

Não por não ser dia de carnaval,

Das fúrias que transparecem nos seres animais.

Cairei embriagado pelas esquinas para tomar os lugares dos mendigos,

Desde no começo da semana ao fim como de domingo.

Pelas casas a romper as portas pra assoprar as velas,

Girar dançando feitos giratórias manivelas.

Pra chegar em casa lá pela última hora por onde o dia estiver raiando,

Por onde os galos estiver cantando com o dia clareando.

Aproximando do cansaço pelas pernas bambas,

Pela vontade que usufrui a cair no samba.

A felicidade pela igualdade em que pro amor a assiduidade a descamba.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/04/2017
Código do texto: T5980393
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