Hora do agora

Hora do agora

As vezes solitária ,
Diletante ofuscada
Ferida com um espinho
Da mais linda Primavera

Seguindo firme
Na busca incessante
De muito lá adiante
Ou será o fim?

Encontro porta fechada
Devagar tentando abrir
Pensamentos flutuando
Num mar um tanto agitado

Perpassa sombras ao leu
Avistando nuvens no céu
Mortificada por silêncios
Transpassada por espadas

Ferida profundamente
Na dolorida saudade
Nos confins do coração
Rasgado em pranto e emoção

E o pêndulo balançando
Evidencia qua na vida
É hora do agora
Não esperar o amanhã
E fugaz rompendo o silêncio
Emana a alma em verso...

Miriam Bilhó
Miriam Bilhó
Enviado por Miriam Bilhó em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
Código do texto: T5989577
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