PELAS ESTRADAS

PELAS ESTRADAS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Pelas estradas o a vi outro dia,

As vestes a que a obtinha, na ilusão,

Sonhando por tudo que tinha,

Fugindo com o desprezo, abandono e compaixão.

Sem nada pedir ou nada a apresentar,

À andar carente e triste,

A alusão que pelos confins a algo importante existe,

A extensão a comoção de um farol forte a tudo iluminar.

Olhar distante ao sol causticante,

Da noite com o seu luar brilhante,

Lembrei-me de um dia,

Nas estradas, ruas ou rodovias, a transmitir sua alegria.

Por esmera opção foi escolher algumas orgias.

Por tempo ou por um bom tempo,

As friagens sombrearam angústias a proventos,

Sobrando sobre as situações os descontentamentos.

À uma relíquia ligadas as dádivas das desolações,

Neste mesmo tempo que modifica a tudo coroado as suas transformações.

Estradas servem de paradeiros por comprimentos nas escoriações,

Coincidentes, ou casuais, acasos que surgem a frente dos encontrões.

Pelas estradas outro dia a vi pedindo ou implorando por uma consolação,

Com palavras pelos assuntos que passam das exceções.

No clarear das manhãs a remodelação,

Por onde mesmo foi pelas estradas,

As circunstâncias do arrependimento, sozinha veio a pedir por uma mão.

À que isto serviu de plantio arredio por um só grão.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 16/05/2017
Código do texto: T6000631
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