POESIANDO

POESIANDO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

De tudo que a realeza da vida impõe no descrever, a realizar,

No contexto de cada lugar ocupado,

A destreza dos espaços vagos a julgar,

Da poesia da dor ou alegria que sentir pra depois de chorar se conformar.

Numa elegia pra uma ferida a cutucar,

Pelo sustento cabível daquilo que se tem pra aguentar,

Descrevendo tudo que a inspiração a acionar,

Dos pássaros no céu imenso a voar.

Do fazer viver ou de indicativo induzir a matar,

Por amor na terra a vencer no relacionamento a que for confeccionar,

Do que se tem pra se obter ou pra se esbanjar,

Luzes que da criação que partem pra se elaborar.

No descrever pelos contextos das palavras,

Sobre os pretextos dos sentimentos a se incentivar,

Poetando o abordo criativo que está pra virar larvas,

No deslizes dos termos a se escorregar.

Pela natureza espontânea sentida a cada situação,

No tocar nas danças no ritmo de uma canção,

Vindas dos intermédios das proezas da imaginação,

Viajando a perambular por diversas concepções.

Raios que riscam os estornos como extensão,

Naquilo que se cria a mercê década preparação,

Numa chama eterna da intuitiva vidência,

Prestada a comiseração da intenção como uma poética negociação.

Como flores ornando os enfeites das condecorações,

Mar de rosas coloridas perfumando as decorações,

Nas belezas das frases como obras das belas construções,

Inebriadas a vasta entrega ligadas as inspiradas elaborações.

Entregues as consequências das supersticiosas magias,

Declamamos as forças das expressões das intermináveis poesias,

Descrevendo as leis das elegantes alegorias,

Numa percepção das sombras que esvanece a dor ou a alegria.

Uma proporção de comunicação ligadas as fartas liturgias,

Velocidades que passam rápidas as rodovias,

Por satisfações ou esmeras melancolias,

Prescrevendo suas estradas as endereçadas companhias.

Das responsabilidades ou das proezas das boemias,

A uma porta aberta com janelas e portas a revelias,

Numa fresta cultuada do olhar por cima de uma gelosia,

Das liberdades que estão ligadas mecanicamente as energias das alforrias.

A invenção latente que revela a nostalgia,

Abolida por cada desenvoltura de uma poética a sua serventia,

Que de uma simples expressão sobressai a algo atrelado a qualquer grafia,

Predisposta a reveladora caligrafia.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/05/2017
Código do texto: T6007062
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.