Função Identidade

Entre a ficção e a realidade...

A dança, agora é com os segredos

Paralelas tangenciam meus medos

Por que me fazer em versos?

Meu peito explode em arestas

O pêndulo do mundo

perpendiculam os minutos

Um, dois... Um , dois,...

Dois um...

Em cada vem e vai

Um rasgo no grito que não sai

Dois extremos se estranhando se atraem

E convergem-se a um ponto comum

Um conflito de identidade

Brigando por mais espaço

Desequilibram grandezas

Inversamente proporcionais

Múltiplos meus camuflam meus eus

Nos círculos que traço

Entre a mão livre e o compasso

Um ângulo nulo, outro raso

Um valor de xis menos um

Luzineti Espinha
Enviado por Luzineti Espinha em 24/05/2017
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