QUASE

Pouca alegria e várias histórias.

Multidões e poucas conversas.

Várias histórias, poucas verdades.

Bastante caminhadas e pouca união.

Se nada vale a pena, viver adianta de que então?

Viver fantasiado...com conversas, sorrisos e ideias que não são minhas. Sou pobre como todos os outros e minhas raízes são na verdade ervas daninhas.

Encoberto e com medo. Solitário e confuso. Duro e amargo. Sem graça e patético. Vivo e morto.

Lembro do final da poesia:

... Porque Embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu.

Mas tudo não passa de uma trapaça dos sentidos.

Rafael Noles Delacroix
Enviado por Rafael Noles Delacroix em 05/06/2017
Código do texto: T6019032
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