UM DIA PARA MIM

UM DIA PARA MIM

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quero um dia para mim,

Cheios de glórias e de conquistas,

Suficiente o bastante ao alcançar das vistas,

Para os meus envolventes e competentes abraços,

Para os meus beijos foragidos das belezas dos bagaços.

De quem é belo ou bela por sua preferida perfeição,

Dos seus bens esculpidos nos traços,

Cremes pelos corpos espalhados pelas mãos,

Atraentes olhares eloquentes como formato de algum laço.

Só resta saber se será em algum próximo ou longínquo dia.

Por tantas das vezes tornarei conhecido através das vitórias e aventuras a serventia,

Por tudo que se suporta naquilo que se atura ou lida,

Por muitas das vezes processual por milhares de vida,

Assistirei cada aniversário pela idade do tempo,

Desgastes das horas por certos momentos.

Resgates das perigosas ou inofensivas escoriações,

Olhares descontraídos inebriados as observações.

Lutas aprontadas as perseverâncias dos adventos,

Mudanças das estações a se mostrar nos relentos.

De como esta vontade louca que fará passar por cima de tudo,

Por cima de todos como de um silêncio alegre por ser feliz,

Vozes que saem dos gesto as expressões personificada a mudo,

Por um quadro que está apresentado por letras a algum giz.

Seja lá por onde tudo aqui venha a se mostrar,

Coragens daquelas a que venham a prosperar.

Não se tornando um vício por seu fanatismo,

Doações que estão ligadas as conexões das proximidades,

Distante das sanções que encaminham aos egoísmos,

Dos tumultos das cidades refletidas as adversidades das publicidades.

No que será por um dia apenas,

Por quem vence a um júbilo perseguidor de um herói,

Extravasando as muitas glórias aos suspenses de cada cena,

Escombros as ruínas ligado a aquilo que em desmoronamento se destrói.

De quem vive abandonado aos trapos,

Vias duras as luzes dos seus emblemas,

Daquele que tem a dor como o seu tema,

Pela astuta elegia proclamada a eficiência das elegâncias.

Broches nas roupas as performances dos estratagemas.

Na arte que se expressará por uma espessa garoa pelo corpo por cada pessoa boa,

Tornando tudo de ruim ancorado as derivas das proas,

Daquilo que de inesperado pelo espaço avoa,

Do replicar as badalações que pouco a pouco ressoa.

Um dia esperado a nenhuma despesa,

A construção das somadas realezas.

Um dia nas ruas como das assiduidades das esquinas,

Brios dos palcos ao abrir as cortinas.

Um dia como nas casas pelos encantamentos espelhados pelos vislumbros,

A cada fundo das embalagens como os seus acabamentos oriundos.

Um dia como das flores nas diversões das brincadeiras,

De quem cai ou não cai lá pelo real,

No distanciamento paradoxal das supérfluas asneiras.

A aproximação entregada a suma companheira.

Um dia apenas,

Como capítulo de um melodrama transformado em dilema,

Por dentro daquilo que chamamos de sistema,

Identificações por registro autuado pelos teoremas.

Do discernir pela paz a conjunção do uso da trema,

Resolvidas a forma de vida iniciante a fecunda gema.

Este dia...

Virá como propensa garantia das harmonias.

Quero tudo pra mim.

Com tudo a seu respectivo direito.

Peças pra conserto a mercê dos seus defeitos,

Princípios a alcançar o seu predestinado fim.

Um dia para mim,

Como de bastantes coisas boas a eliminar a de ruim.

Em algum especificado dia,

A algum dia sim.

Dos valores que respeitam os consensuais conceitos,

Com tudo para mim.

Num dia só para mim.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 03/07/2017
Reeditado em 03/07/2017
Código do texto: T6044569
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