Monólogo

Flores belas num jardim escondido

Flores mortas à mostra

Tristezas de um sentimento reprimido

Sou o meu íntimo, o meu ego ou quem demonstro ?

Odeio o que me rodeia

Amo quem eu não conheço

Preso numa cadeia

Mas quero a liberdade desde o berço

Eles são fúteis mas sorriem

São solúveis e se misturam

Eu me nego a aceita-los

Me apego aos solitários

Mas os solitários também não me convêm

Não sei o que pensam de mim, mas não sou como me veem

Sou só uma perspectiva

De uma visão diferente, que pra mim é supérflua e inativa

Tô num barco à deriva

Querendo aprender como nadar

No caminho da incerteza pra sempre eu vou vagar

Buscando significado pra tudo

Enquanto tudo se apaga

Quanto mais luzes eu acendo

Mais o escuro se propaga

Sócrates tava certo

Ver o portão aberto

Não significa estar liberto

Gabriel DNS
Enviado por Gabriel DNS em 15/07/2017
Reeditado em 17/09/2018
Código do texto: T6054889
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