Monólogo
Flores belas num jardim escondido
Flores mortas à mostra
Tristezas de um sentimento reprimido
Sou o meu íntimo, o meu ego ou quem demonstro ?
Odeio o que me rodeia
Amo quem eu não conheço
Preso numa cadeia
Mas quero a liberdade desde o berço
Eles são fúteis mas sorriem
São solúveis e se misturam
Eu me nego a aceita-los
Me apego aos solitários
Mas os solitários também não me convêm
Não sei o que pensam de mim, mas não sou como me veem
Sou só uma perspectiva
De uma visão diferente, que pra mim é supérflua e inativa
Tô num barco à deriva
Querendo aprender como nadar
No caminho da incerteza pra sempre eu vou vagar
Buscando significado pra tudo
Enquanto tudo se apaga
Quanto mais luzes eu acendo
Mais o escuro se propaga
Sócrates tava certo
Ver o portão aberto
Não significa estar liberto