AMANDO ESTA CIDADE (São Sebastião do Rio de Janeiro)

AMANDO ESTA CIDADE (São Sebastião do Rio de Janeiro)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Estou amando esta cidade,

Pelas ruas, praças e esquinas,

Estradas, avenidas e calçadas com suas quinas,

Mãos dadas dos meninos com as meninas,

Homens mulheres e crianças as índoles de cada especialidade.

As emissoras por suas cadeias,

Sangues ferventes que correm pelas veias,

Por intermédios do amor as suas meias,

À cada desabrochada flor as suas teias,

Monumentos a que se tem para amar.

Como fogos de artifícios as suas centelhas,

Patamares das coberturas usadas como telhas,

Na obrigação das horas por zumbidos das abelhas,

Lareiras acesas pelo agasalho de cada sustentável lar.

Andando amando esta cidade,

Costumes as suas velhas ou modernas manias,

Dos bares das censuradas orgias,

Botequins que convidam o atoa para as boemias,

Curvas ou retas das distâncias das rodovias,

Pontes, viadutos ou estradas as regalias,

Legalizações aos registros das páginas em suas lidas vias.

Amo esta cidade,

Das transmissões das notícias das vitrines,

Das vulnerabilidades longe dos crimes,

Legados dos fatos registrados pelos cines,

A pronúncia de uma proposta alardeada a este lugar,

Com seu povo cordial formando um único e venerado time.

Caminhando por todos os lados,

As feiras, quitandas, barracas, ambulantes, armazéns ou mercados,

Á imensidão daquilo que de novidades tem a se ofertar,

As viagens, mensagens ou imagens pra se visitar,

Ondas dos mares ou correntezas dos rios as suas margens,

Poesias, trovas, versos ou letras com melodias,

As sombras dispersas espalhadas pelo endêmico ar.

Iluminações dos postes ou casas que enfeitam as noites a pestanejar,

Holofotes, luminárias ou faróis a colorir aquilo que se há pra vagar,

Negritudes das escuridões pelos reflexos a relampejar,

Por tempos instantâneo a pernoite de quem está a se contatar.

Nesta bela cidade,

Do frio e do calor tropicalista a rondar,

Matizações das cores elegantes a desfilar,

Ondas das modas ou estirpes a tudo elevar.

As pessoas com as suas respectivas maneiras,

Sorrisos alegres as contemplações costumeiras,

Cestas de frutas como ervas as cerejeiras,

Repousos as redes daquelas tranquilidades de quando se deita a uma esteira.

Na beleza monumental de todas as estruturas,

Expressões expressivas das estampadas gravuras,

Ligada a leitura de cada conhecimento sobre a qualquer cultura,

As pinturas, posturas, nomenclaturas, as perfeições das esculturas.

Amo muito a qualquer reciprocidade,

As conversações da casas, ruas, praças parques ou esquinas,

Dos objetos de avisos ou enfeites que elevam as suas sinas,

Tráfegos que transitam por suas incontroláveis buzinas.

Histórias por qualquer velocidade,

Belezuras ligadas as especialidades,

No que estou amando esta minha cidade,

Dos cumprimentos a qualquer cordialidade.

Por esta amada, cortejada e sublime cidade,

Esta minha desejada cidade.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 02/08/2017
Código do texto: T6072174
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