Anima

Clima neuro, olhe para a direita

Psiqué esquerda, tem-te, meu substantivo

Canto baixo, podendo ser contraponto

Do ponto exposto de um dos meus olhos

Canto alto, daquele lado revela

Noite falada, o inconsciente desfoca

Dormindo, para qual lado olho?

Revelo que em noite fria fico coberto.

Quantas crias de constructo!

Credos em ilhas de um escroto

Solos em devaneios ocultos

Que não permanecem incultos.

O clima da psciqué tem seu horizonte

A parte aquém de dois lados e patamares

Versado próprio para cada casuística

Rima e falta para a neurolinguística

Que canto alto, gostoso!

Crio uma anima versada

Ascendendo-me a um ar de herói

Da noite fria e da coberta.