Quem sou eu?

Quem sou eu

Em um mundo tão pequeno?

Entendo o “Só sei que nada sei”,

E na minha “ipsei”,

Descubro que sou diferente,

Mas inerente a mim

Carrego a semelhança de meus semelhantes.

Não sou inerrante,

E quando vejo os meus iguais falhando,

Vou baixando minha cabeça,

E peço a Deus que nada impeça

De meu eu continuar amando.

Como animal racional,

Coroa da criação,

Não abomino meu irmão.

Rogo que o amor

Seja o antídoto à dor

Para que o mundo seja menos anormal.

Aldair Lucas
Enviado por Aldair Lucas em 19/09/2017
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