Último desejo
Último desejo
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José Alberto Costa
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Acerco-me de ti
a estas horas mortas,
sem esperanças
do teu perdão.
Não ouso macular o teu retiro
chamando-te à porta,
interrompendo sonhos
que não são por mim.
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Exponho feridas abertas
que me atormentam,
deixando trôpego
o andar despovoado
de viageiro inquieto,
no final da senda,
carregado de culpas.
Um olhar. Um gesto.
Só o que peço
para adormecer em paz.
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Copyright © 2011 by José Alberto Costa
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