O aborígene
A flecha flamejante precisa acertar
o peito do invasor
para que faça sentido
seu propósito de ser uma arma.
É estúpido o que se passa na cabeça do aborígene:
por vezes prefere a morte
a viver em turbulência.
por vezes prefere a guerra
a ceder a um capricho.
Essa vida selvagem maltrata seu espírito
E o instinto sempre fala mais alto
Ele quer, deseja...
Quer se pintar de vermelho
Quer se esconder
Quer caçar
Ele quer comer
O aborígene não sabe o que se passa aqui dentro
Nem sabe se o pássaro que canta é realmente um pássaro
Ele só quer matar essa sagacidade
E não entende o trânsito
Não entende nada do que dizem esses homens.