Monstros

Esperam a queda do próximo,

Deixando - me tóxico.

Cada um por sí...

O mundo paralelo,

Nesse contínuo processo.

Os monstros em baixo da cama

Não eram os maiores,

Os humanos são bem piores.

E de coração, são pobres,

Mas na "arte" da crueldade, são os mais nobres!

Dividindo o mesmo espaço,

E tão distantes...

Realidade que me deixa

Em um profundo colapso.

Transformados pela singularidade,

"Adoradores" da crueldade.

Contam nossos passos,

Desejando o fracasso.

Cortaram todo tipo de laço

E tudo pra aumentar os status.

A individualidade,

Diminuindo a compaixão e piedade...

Segredos e pecados,

São escondidos, disfarçados

Em baixo da pele.

Sentir afeto, não serve,

Pensamento que no cérebro, sempre cresce!

A sina louca,

A distância; a frieza; a desconfiança,

É um drink que arde, e que saboreio

Em minha amarga e gelada boca.

Isso já é normal,

Em cada pessoa, um diferente temporal...

Nesse mundo que só se cultiva

A desordem; a solidão e o caos.

É horrível ser genti e racional,

O preço que paguei foi

Meu próprio funeral!

Gabriel Atalla
Enviado por Gabriel Atalla em 25/10/2017
Código do texto: T6153027
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.