Ana C.

Floresce, em meio

à poesia marginal,

para romper o silêncio

com uma diferente

produção cultural.

Estilo antiexperimental,

com jogo poético

e sedução estética,

em textos curtos

e fragmentados,

ao escrever em diários.

Expõe o íntimo

e o universal,

a experiência

existencial,

em tom

confessional.

Diálogo com o

convencional,

adota caráter

informal,

em texto

ficcional,

no uso do

coloquial

e na crítica

do real.

Por trás dos

óculos escuros,

da voz veludosa,

da gesticulação

brusca das mãos,

das traduções

e dos ensaios,

esconde-se uma

vasta atividade

intelectual,

que escreve

em cadernos

terapêuticos.

Usa memória

construída na

subjetividade

coletiva da

linguagem

universal.

Segredo íntimo

de mistério,

como uma carta,

aborda libido

e o passional,

com sensibilidade

feminina,

ao desvelar

o corpo e a

sexualidade.

Ana C.,

apesar de

tua

s

a

í

d

a

a poesia

continua

a teus pés