Abrem-se brancas e sensiveis,
como vorazes nuvens a deriva
a cada passo seguida
como olhos noturnos.

Sem exclusão social,
sem deixar traços, no silêncio
da viagem em finitude
vejo os reflexos, como folhas de papel
cravada na metamorfose intacta.

Em densas florestas,
fecham-se o verde arboral,
onde as palavras caminham
como ecos infernais.

Traço matizes,
pesam os olhos, na calma noite
como uma grande floresta,
de braços multiplicados
na rigidez umida do solo sutil.

Como parte de um todo,
não surgem marés cantando auroras
se enreda, procede como choro
de um útero maduro pela vida,
na peregrinação seguê 
o ritmo peridural.

13.11.217

img gloogle.




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Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 13/11/2017
Reeditado em 18/11/2017
Código do texto: T6171094
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