Poeminha filosófico

Vejo a vida que passa

Olhando a paisagem que se modifica correntemente

Correnteza do rio que tudo leva e tudo trás

É o velho que vai...é o novo que vem...

Água parada apodrece

O movimento é preciso e a natureza diz muito sobre isso

Não sabemos observa-la e muitas vezes não nos conscientizamos que fazemos parte dela

As discussões em mesas de bares

O futebol, a política, a religião...sofismas variantes e todas quase nunca sintéticas

É mais fácil fugir meus amigos?

É preciso embriagar-se, drogar-se, poligamizar-se... deixar-se levar por uma cultura superficial, hipnotizante, fútil para se manter em um nível de consciência pueril?

Tudo se eleva...observem!

A fumaça do café, o fogo da vela aponta sempre pra cima mesmo que se deite a parafina, as plantas procuram o sol, água evapora, mira o alto e renova os rios e os mares...somente as sombras insistem em rastejarem pelo chão.

Tá na hora de apontarmos para cima

Não é só descer até o chão

Há livros para serem desfrutados

Não gastem com jornais de vinte e cinco centavos

Desconstruam-se

Reconstruam-se constantemente

Vavá Borges
Enviado por Vavá Borges em 07/12/2017
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