EMBRULHADA
Não sei se choro,
Ou se deploro...!
É muito embrulho,
Para o esbulho
De uma só embrulhada,
Donde sai muito coelho de um
Conhecido mato,
A famigerada
Lava Jato
Da ruidodosa Força Tarefa
Das fincadas hastes curitibanas,
Elencada
De notável cepa
De bacanas ,
Pessoas achando-se
Acima do bem ou do mal,
No topo da realeza:
Delegados portando-se
Como astro de primeira grandeza,
Outros mais, na roda da vaidade,
Deslumbrados procuradores,
Agindo como se fora, supremas Divindades!...
E no centro da roda que gira,
Envolto em gigantesca pira
Da fogueira das vaidades,
O juiz-celebridade,
Sergio Moro,
E, mal embuçado
Todo o aparato político-partidário,
Midiático-judiciário,
Com o beneplácito do STF
Que a tudo assiste calado,
Tentáculos de toda a operação
espetaculosa,
Solapando o decoro,
Virtuosamente, o enviando ao esgoto!
E, continuado a panaceia espantosa:
Delações Premiadas,
Premiados delatores,
Mulher do Moro,
Tacla Durán e o Zucalloto,
Que têm em comum?