EMBRULHADA

Não sei se choro,

Ou se deploro...!

É muito embrulho,

Para o esbulho

De uma só embrulhada,

Donde sai muito coelho de um

Conhecido mato,

A famigerada

Lava Jato

Da ruidodosa Força Tarefa

Das fincadas hastes curitibanas,

Elencada

De notável cepa

De bacanas ,

Pessoas achando-se

Acima do bem ou do mal,

No topo da realeza:

Delegados portando-se

Como astro de primeira grandeza,

Outros mais, na roda da vaidade,

Deslumbrados procuradores,

Agindo como se fora, supremas Divindades!...

E no centro da roda que gira,

Envolto em gigantesca pira

Da fogueira das vaidades,

O juiz-celebridade,

Sergio Moro,

E, mal embuçado

Todo o aparato político-partidário,

Midiático-judiciário,

Com o beneplácito do STF

Que a tudo assiste calado,

Tentáculos de toda a operação

espetaculosa,

Solapando o decoro,

Virtuosamente, o enviando ao esgoto!

E, continuado a panaceia espantosa:

Delações Premiadas,

Premiados delatores,

Mulher do Moro,

Tacla Durán e o Zucalloto,

Que têm em comum?

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 15/12/2017
Reeditado em 16/12/2017
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