O vento entra pela janela com toda a sua genialidade
de levar tudo á sua frente, todo o ar que está parado
Os sons já ecoam no céu como leve avisos dos anjos
de que nada somos por aqui perante a nossa natureza.


A chuva vai caindo aos poucos, ainda envergonhada
saciando a terra da sua sede e da sede das plantas
e faz-se um silencio majestoso e que é quase mortal
colocando-nos no seu devido lugar, pois somos frágeis...


É nesses momentos que questionamos quem somos nós?
E porque viemos parar aqui e que nós estamos a fazer aqui!
O nosso ego inflama de orgulho, pensando na superioridade
somos os seres pensantes e atuantes neste belo planeta...


Que Seres somos nós, que ainda nos conduzimos pelo ego
criando dores, desamores, desastres, solidões e tanta mágoa
nesta maldita superioridade que podemos fazer tudo por aqui
e magoamos tantos seres, que a terra grita de dores do parto!


De repente tudo se acaba, tudo fica para trás e não somos nada
nem senhores de nós mesmos, somos frágeis, delicados e sós
porque não evoluímos no amor, na gratidão e nesta união fraternal
que está acontecendo pelo mundo todo, neste nosso despertar...

Paz profunda! 
Betimartins
Enviado por Betimartins em 24/12/2017
Reeditado em 24/12/2017
Código do texto: T6207371
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